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Clone? Luva de Pedreiro conhece sósia no Qatar e se assusta com semelhança: 'Foi longe demais dessa vez'

Clone? Luva de Pedreiro conhece sósia no Qatar e se assusta com semelhança: 'Foi longe demais dessa vez'

Luva de Pedreiro encontrou seu sósia da Arábia Saudita em encontro em Doha, no Qatar, país sede da Copa do Mundo de 2022 Reprodução/Instagram/@luvaversaoarabe/ Reprodução/Instagram/@Luvadepedreiro

Influenciador Iran Ferreira conheceu o 'Luva Versão Árabe', seu sósia da Arábia Saudita, em encontro em Doha, no Qatar


A Copa do Mundo do Qatar tem promovido algumas cenas curiosas, mas não somente dentro das quatro linhas. Uma delas aconteceu na última sexta-feira (16), em Doha, capital do país sede do Mundial, entre o influenciador Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro, e o seu sósia da Arábia Saudita.

Conhecido como "Luva Versão Árabe", o influenciador saudita, que já conta com mais de 20 mil seguidores nas redes sociais, teve a oportunidade inédita de conhecer o seu ídolo e surpreendeu até o próprio Iran Ferreira no encontro.

Nem mesmo a barreira linguística impediu o sósia de se comunicar com o Luva "original", já que ele arriscou algumas palavras em português.

"Receba, c***", disse a versão árabe do Luva, imitando o principal bordão de Iran.

"Como você está? Receba, c***. Como é que é? Faz aí", respondeu Iran, pedindo para que o seu sósia imitasse o seu gesto após anotar os seus golaços nos vídeos que publica nas redes sociais. E ele assim o fez.

Assim como o Luva de Pedreiro, a versão árabe do influenciador publica vídeos anotando gols e, como sempre, usando uma luva, e repetindo os bordões do brasileiro.

Nas redes sociais, Iran Ferreira publicou o vídeo do encontro e se surpreendeu com a semelhança de seu sósia.

"Doutor estranho você foi longe demais dessa vez Kkkkkkk. Meu sósia da Arábia Saudita veio em Doha só para me conhecer. Muito gente boa, mas eu sou mais bonito", escreveu Luva de Pedreiro.

Veja como foi o descontraído encontro:

O que a Argentina, campeã, teve a mais que o Brasil na Copa do Mundo

De um lado, Scaloni e Messi, campeões com a Argentina. De outro, Tite e Neymar, eliminados nas quartas de final com a seleção brasileira Getty Images | Arte ESPN

Faltou ousadia para a seleção de Tite e sobrou coragem na Albiceleste


A Copa do Mundo acabou, Messi adicionou a taça à sua brilhante carreira e a Argentina quebrou um jejum de 36 anos. A ‘Scaloneta’ também interrompeu a hegemonia da Europa, que levou quatro Mundiais seguidos. Enquanto isso, o Brasil continua esperando o hexa. O que eles tiveram a mais do que nós?

Muita coisa! A começar pelo maior jogador de uma geração. Messi viveu o seu esplendor. Fez um Mundial quase perfeito e colocou uma pedra na disputa com Cristiano Ronaldo. Mas ele não foi o único responsável. A Argentina teve um técnico que mostrou enorme capacidade de ler os jogos e mexer no time de acordo com as necessidades que o campo indicava. Scaloni sai gigante do Qatar.

ARGENTINA 3 (4) x (2) 3 FRANÇA: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE NIVALDO PRIETO E COMENTÁRIOS DE GIAN ODDI

O menino Enzo Fernández, que era reserva e virou titular, foi eleito a revelação do Mundial porque teve atuação de veterano, comparável ou até superior ao que Modric fez pela Croácia. O goleiro Emiliano ‘Dibu’ Martínez foi heroico em disputas de pênaltis e fez defesas decisivas contra Austrália (nas oitavas) e França (na final).

Julián Alvarez, outro que começou a Copa como reserva, foi o parceiro ideal para Messi na frente; Mac Allister aportou enorme qualidade no passe e controle de bola; De Paul está correndo até agora para compensar o tempo que Messi passava pensando na próxima tacada de mestre.

É, a Argentina teve muito mais que o Brasil.

Uma coisa, entretanto, foi a chave do sucesso: a coragem. Este time se jogou de cabeça na Copa. Não teve medo de viver suas emoções. Não teve medo de ganhar ou de perder. Empurrada por uma torcida apaixonada, encontrou energia para superar todos os obstáculos, como a inesperada derrota na estreia para a Arábia Saudita. Um resultado que fez com que todos os jogos seguintes fossem de vida ou morte.

E eles souberam lidar com isso porque tinham criado um ambiente fantástico no grupo. E tinham o objetivo de dar a Messi, ídolo da garotada do elenco, o título mundial que faltava à sua carreira.

Scaloni revelou na coletiva após o título que chamou o craque para uma conversa particular logo após o jogo (contra o Brasil) em que a Argentina se classificou matematicamente para a Copa. Ele disse que estava preocupado porque “La gente” (o povo argentino) estava muito empolgada com a seleção e poderia ter uma desilusão muito forte caso o título não viesse. Messi respondeu que não via problema nisso – “vamos dar o nosso melhor, se não ganharmos, a vida segue”.

Este pensamento fez com que os portenhos jogassem sem medo de perder. Foram ousados, desafiaram o conservadorismo, mudaram a escalação e entraram na final de peito aberto com Di María infernizando a defesa da França.

Um time muito solidário e intenso que, mesmo tendo um craque para chamar de ‘dono’, foi coletivo. Messi brilhou pelos gols que fez, mas também pelos que ajudou os outros a marcar. Uma coesão explícita dentro e fora de campo. Não é fácil atingir isso num elenco. A França, por exemplo, claramente tinha questões internas não resolvidas.

O que a seleção brasileira pode tirar de lição?

Cada país vive uma realidade. São muitas diferenças entre as duas seleções e isso vai além dos jogadores. Passa por questões internas da CBF, pela relação com a torcida e pela indecisão sobre o próximo treinador. Uma coisa, entretanto, pode ser pensada e levada para dentro do grupo: é preciso coragem para ousar, arriscar, ser feliz.

Com medo de perder e sem personalidade, não ganharemos nada. Muito menos o hexa.

Como conversa com Messi após jogo contra o Brasil fez técnico da Argentina acreditar em título da Copa

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Messi publica carta emocionante após conquista da Copa do Mundo com a Argentina; veja (0:49)

Craque publicou após o título (0:49)

Messi e Scaloni tiveram conversa depois de um empate entre Argentina e Brasil que fez técnico acreditar mais no título da Copa do Mundo


Há pouco mais de um ano antes de vencer a França para conquistar a Copa do Mundo, a Argentina empatou em 0 a 0 com o Brasil, em San Juan, pelas eliminatórias sul-americanas. Foi a partida que garantiu a classificação de Lionel Messi e cia. para estar no Qatar e levar o sonhado tricampeonato.

Mas foi naquela ocasião também que o técnico Lionel Scaloni passou a ter mais confiança de que o título em 2022 seria possível. Tudo graças a uma conversa com Messi, o maior craque do time.

Scaloni revelou, em entrevista coletiva após a decisão de domingo, que estava preocupado com a reação dos torcedores argentinos a um possível fracasso da seleção, depois de todo entusiasmo gerado, principalmente, com o título da Copa América contra o mesmo Brasil também em 2021.

"Tenho uma história com Leo depois do jogo contra Brasil (empate em 0 a 0), em San Juan, quando nos classificamos para a Copa do Mundo. O chamo antes de voltar para Paris, porque senti que ia ser muito difícil o que estava por vir", iniciou ele, no que chamou de história que todos deveriam saber.

"Nós estávamos transmitindo algo grande e forte para as pessoas, e a desilusão poderia ser igual. Falei: 'Leo, a desilusão pode ser forte, as pessoas estão muito entusiasmadas com esse time'."

A resposta de Messi, direta, tranquilizaria o treinador, que passou a acreditar que o título no Qatar seria possível. "Ele me disse: 'O que importa? Seguimos. Seguimos que tudo ficará bem. Se não for bem, não tem problema, fizemos tudo'. Isso me deu uma calma e um otimismo incrível."

"Não sei se era ansiedade, mas sei que as pessoas esperavam muito de nós. Precisava dessa conversa com ele, contar o que sentia. E depois da resposta, senti que as coisas estavam sendo bem feitas."

Com o título no Qatar, Scaloni entrou para o grupo de técnicos argentinos campeões do mundo que tinha só duas lendas do país: César Luis Menotti, vencedor em 1978, e Carlos Billardo, em 86.

Scaloni, porém, não crê que senta no mesmo lugar que eles na história. "Não, na mesma mesa, não. Creio que eles tiveram uma carreira, marcaram época. Hoje, me basta que as pessoas estão contentes. Sei que é um jogo de futebol, uma Copa do Mundo, é isso. Mas, para nós, o futebol para a Argentina é algo mais. Festejem, desfrutem", disse ele.

"Às vezes, as coisas podem dar errado, mas não pelo que se falou no passado, de que faltava compromisso, que (os jogadores) não ligavam. Eu estive na seleção e nunca vi isso. Os problemas vão continuar, mas ao menos eles vão poder ser enfrentados com um pouco mais de felicidade."

Se os argentinos estão mais felizes, é por causa de Messi, Scaloni e também de uma conversa em 2021...

Lionel Messi, o maior do século: jogo a jogo, a história do craque da Argentina em Copas do Mundo

Messi se despede das Copas do Mundo com o tão sonhado título no Qatar Henrique Amorim/ESPN.com.br

Da esperança à despedida com o tão sonhado título: jogo a jogo, relembre toda a trajetória do gênio Messi em Copas do Mundo


Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar!

É impossível não pensar na Argentina na Copa do Mundo de 2022 sem que essa música exploda na sua mente. É a trilha sonora dos estádios, das ruas no Qatar e até dos vestiários da seleção. Assim como é impossível não pensar na Copa do Mundo de 2022 sem que a magia de Lionel Messi te traga as emoções mais profundas, as mais belas conexões entre futebol e alma.

Messi é o melhor e maior jogador que este século já viu. Uma carreira brilhante em clubes – leia-se Barcelona, em contraste com uma trajetória oscilante na seleção. Mais baixos do que altos, mais choros do que alegrias. Como um tango, em que amores e dissabores caminham em uma linha tênue de encontros e desencontros.

En Argentina nací
Na Argentina eu nasci
Tierra de Diego y Lionel
Terra de Diego e Lionel
De los pibes de Malvinas
Dos meninos das Malvinas
Que jamás olvidaré
Que jamais esquecerei

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Choro, euforia e muita emoção: VEJA como foi a reação de Messi após vencer a Copa do Mundo

Argentina venceu a França e conquistou a Copa do Mundo pela 3ª vez em sua história

Tanto que ele chegou a se aposentar do time nacional: "A seleção para mim acabou. Dói não ser campeão com a Argentina", disse, ao perder, nos pênaltis, a final da Copa América Centenário, em 2016, para o Chile.

No te lo puedo explicar
Não consigo te explicar
Porque no vas a entender
Porque você não vai entender
Las finales que perdimos
As finais que nós perdemos
Cuantos años las lloré
Quantos anos as chorei

Os deuses do futebol o fizeram mudar de ideia. Veio mais uma decepção na Copa do Mundo da Rússia, em 2018, com a amarga eliminação nas oitavas para a... França. Mas o título da Copa América três anos depois, em pleno Maracanã, diante do arquirrival Brasil. Era o fim de um jejum de 28 anos sem uma conquista, sem gritar ”Campeón”.

Pero eso se terminó
Mas isso acabou
Porque en el Maracaná
Por que no Maracanã
La final con los brazucas
Na final com os brasileiros
La volvió a ganar papá
O papai voltou a ganhar

Se nas Copas anteriores a seleção jogou PARA Messi, desta vez foi diferente: o time jogou POR Messi. Teve o vexame logo na estreia, com a derrota para a Arábia Saudita e o flerte com a eliminação precoce. Lembra do tango? É assim com a Argentina: do drama para a felicidade eterna.

Messi começou a sorrir, a Argentina começou a sonhar, e a torcida não parou de cantar. Sob os olhares de Diego Maradona, hoje no céu azul e branco, abençoando seu sucessor no altar das divindades hermanas, o que era ilusão passou e se tornar realidade.

Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar
Meninos, agora voltamos a sonhar
Quiero ganar la tercera
Quero ganhar a terceira
Quiero ser campeón mundial
Quero ser campeão mundial
Y al Diego, en el cielo lo podemos ver
E Diego, que no céu nós podemos ver
Con don Diego y con la Tota
Com Dom Diego e com Tota
Alentándolo a Lionel
Dando forças a Lionel

Justamente em sua despedida dos Mundiais depois de cinco edições. A viagem de Messi começou em 2006, um moleque de 18 anos, 11 meses e 23 dias, o mais jovem a defender o país, a Copa do primeiro gol, da primeira assistência, da primeira vez como titular.

Em 2010, deixaria a África do Sul sem nenhum gol marcado. Na campanha do vice no Brasil, aquele que escapou “Por Una Cabeza”, fez quatro, dois a menos que o artilheiro, o colombiano James Rodríguez. A queda precoce em 2018. E em 2022...

"Seguramente meu último Mundial. Minha última oportunidade de conseguir esse grande sonho que tenho, que todos nós queremos", disse o craque, no Qatar.

Foi no Qatar que Messi sonhou e desenhou, com toques de genialidade que desafiam a compreensão humana, a sua obra-prima. Foi maestro e solista. Protagonista e assistente. Artilheiro e melhor jogador.

A Copa já viu Messi cabeludo, com mullets evidentes, barba feita, cabelo curto, barbudo, de topete, sem e com tatuagem, solteiro, casado, pai de um, de dois, de três garotos. Viu o craque em campo em 26 jogos, assistiu aos 13 gols e às 8 assistências, acompanhou seus 2.314 minutos em Mundiais.

16 anos, 6 meses e 3 dias depois da estreia (6.030 dias, se preferir), veio o último tango. Hermanos, que tango! O roteiro não poderia ser mais propício: Messi, alegria extrema, Di María, domínio total, Mbappé, Mbappé, tensão, drama, tragédia – para que lado? –, prorrogação, Messi, Mbappé, milagre de Martínez, pênaltis, Mbappé, Messi, Martínez, pra foooooora!, Montiel, ”Muchachos!”, campeão.

Risos, dribles, gols, choros, vice, esperança, campeão, despedida. Teve de tudo nas Copas de Messi. E teve o tão sonhado título, por vezes tão distante, hoje realidade. Hoje, Diego, do céu azul e branco, sorri, aos prantos, com a canonização de seu sucessor.

Muchachos!!

Muchachos!!

Muchachos!!!

Quiero ganar la tercera
Quiero ser campeón mundial

Agora você é, Messi!

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1:04

O mundo é de Lionel Messi: os números da lenda da Argentina na Copa do Qatar

Argentina bateu a França nos pênaltis e venceu a Copa do Qatar

Em Copas, a história de Messi chegou ao fim no ponto mais alto de sua carreira. Mas, e na seleção? "Quero jogar mais algumas partidas como campeão mundial. Todo mundo quer isso, é o mais desejado por todos. Tive a sorte de ter conquistado tudo na minha carreira, e era isso que me faltava. Quero levar lá para desfrutar com todos", disse Messi, à TyC Sports.

O futebol agradece!

Veja abaixo, a história do maior jogador do século contada jogo a jogo em suas cinco Copas:

Conteúdo patrocinado por Pilão, Motorola, ArcelorMittal e Sicredi


Copa do Mundo 2006

O técnico José Pekerman tinha um elenco estrelado em mãos, com nomes como Abbondanzieri, Ayala, Sorín, Cambiasso, Saviola, Crespo, Riquelme, Tévez, Aimar, Maxi, Lucho... Até o treinador da Argentina no Qatar, Lionel Scaloni, estava no plantel. O "juvenil" era um tal de Lionel Messi, o mais jovem argentino em Mundiais, primeiro recorde antes mesmo de entrar em campo. Ainda teve o primeiro gol, a primeira assistência, a estreia como titular e a primeira decepção.

Grupo C - 1ª rodada - 10/06/2006
Argentina 2 x 1 Costa do Marfim
Do banco: A Argentina caiu no grupo mais equilibrado daquele Mundial, ao lado Holanda, Costa do Marfim e Sérvia e Montenegro. Com a camisa 19, Messi viu do banco a vitória por 2 a 1 na estreia sobre os marfinenses. Gols de Crespo e Saviola, Drogba descontou.

Grupo C - 2ª rodada - 16/06/2006
Argentina 6 x 0 Sérvia e Montenegro
1ª assistência, 1º gol: O início da história de Messi nas Copas. A Argentina vencia por 3 a 0, e Pekerman colocou o garoto no lugar de Maxi Rodríguez aos 30min do segundo tempo. Dois minutos depois, gol de Crespo, em sua primeira assistência. 13 minutos depois, após tabela com Crespo, Tévez rolou para Messi, que dominou pela direita e bateu também de direita, rasteiro, para completar a goleada e fazer seu primeiro gol na história das Copas. El nacimiento de una leyenda.

Grupo C - 3ª rodada - 21/06/2006
Holanda 0 x 0 Argentina
1ª vez como titular: Com duas vitórias cada, um empate colocava argentinos (em 1º) e holandeses nas oitavas. Foi isso que aconteceu. Se não teve gols, a partida se tornou a primeira de Messi como titular em Copas. O camisa 19 passou em branco e saiu aos 25min do segundo, dando lugar ao atacante Julio Cruz.

Oitavas de final - 24/06/2006
Argentina 2 x 1 México
Sofrimento na prorrogação: Messi voltou ao banco contra o México. Rafa Márquez abriu o placar, Crespo empatou. O camisa 19 entrou só aos 39min da segunda etapa, no lugar de Saviola, e o duelo foi para a prorrogação. De perto, ele viu Sorín virar da esquerda para a direita, no peito de Maxi, que dominou e emendou um sem-pulo de canhota cruzado, no ângulo direito, em um dos mais belos gols das Copas.

Quartas de final - 30/06/2006
Alemanha 1 (4) x (2) 1 Argentina
A eliminação nos pênaltis: Tudo estava bem quando Ayala abriu o placar no primeiro tempo. Mas, 35min do segundo, Klose empatou, e a decisão acabou nos pênaltis. Melhor para os alemães, que acertaram quatro cobranças (Neuville, Ballack, Podolski e Borowski) e contaram com os erros de Ayala e Cambiasso (Cruz e Maxi marcaram) para avançar. E Messi? Viu, do banco, a Argentina ser eliminada.

Messi em números na Copa-2006

3 jogos

121 minutos em campo

111 toques na bola

66 passes tentados, 60 certos, 90,9% de aproveitamento

5 chances criadas

1 assistência

1 gol

2 finalizações, 2 no gol, 100% de aproveitamento


Copa do Mundo 2010

Melhor do mundo e Bola de Ouro em 2009, Messi chegou para a Copa de 2010 como o centro dos holofotes. Quase: o fato de a Argentina ser treinada por Diego Maradona era outra atração à parte. Praticamente rei e herdeiro. Mas a magia não apareceu, o gol não saiu, e a Alemanha, algoz recente, ressurgiu para estragar a festa.

Grupo B - 1ª rodada - 12/06/2010
Argentina 1 x 0 Nigéria
Camisa 10: Agora camisa 10, Messi era indiscutivelmente a esperança da seleção, agora ao lado de outros jovens valores - Di María, Higuaín, Aguero - e de jogadores experientes, como Demichelis, Heinze, Verón, Samuel e Milito. A estreia foi apertada: Heinze, de cabeça, aos 6min, após escanteio cobrado por Verón, definiu o placar. Messi foi quem mais tocou na bola, 105 vezes, e deu 8 chutes a gol, 4 para fora, 4 nas mãos do goleiro Enyeama.

Grupo B - 2ª rodada - 17/06/2010
Argentina 4 x 1 Coreia do Sul
Fazendo de tudo: Messi não marcou, mas fez de tudo. Foi o dono da bola, com 94 toques. Cruzou para o primeiro gol: a bola desviou em Park Chu-young e entrou, gol contra. Trocou passes com Maxi, que cruzou para o gol de Higuaín. A Coreia do Sul diminuiu, mas no segundo tempo só deu Messi. No terceiro gol, tabelou com Aguero, bateu cruzado, o goleiro pegou, apanhou o rebote e chutou de primeira, acertou a trave, e Higuaín empurrou para o gol vazio. Ainda teve tempo para lançar para Aguero livre, pela esquerda, cruzar na cabeça de Higuaín, que completou a goleada e o hat-trick. Ufa!

Grupo B - 3ª rodada - 22/06/2010
Grécia 0 x 2 Argentina
Paredão grego: O goleiro Tzorvas fez pelo menos sete defesas difíceis, duas em chutes venenosos de Messi de fora da área. Samaras teve a chance de ouro para abrir o placar, mas a “bola pune”, e a Argentina marcou duas vezes. Demichelis fez 1 a 0 com raiva após bate-rebate em escanteio, aos 32min do segundo tempo. Messi acertou a trave e, pouco depois, fez fila na defesa grega. Tzorvas defendeu no canto direito, mas a bola sobrou nos pés de Palermo, que empurrou para o gol vazio e definiu a vitória aos 44min.

Oitavas de final - 27/06/2010
Argentina 3 x 1 México
Aquele única assistência: Desta vez não teve sofrimento contra os mexicanos, mas tudo começou com um gol ilegal. Após dividir com o goleiro, Tévez avançou à frente dos zagueiros. Messi ficou com a sobra e colocou na cabeça de Carlitos que, completamente impedido, desviou para o gol vazio. Foi a única assistência de Messi na Copa. Higuaín, após erro da defesa, e Tévez, dessa vez um golaço em um chute indefensável de fora da área, abriram 3 a 0. Chicharito Hernández diminuiu, mas era tarde demais.

Quartas de final - 03/07/2010
Argentina 0 x 4 Alemanha
Despedida melancólica: Um dia doloroso. Messi foi quem mais tocou na bola (84 vezes), quem mais tentou passes (57), quem mais finalizou (7, 5 nas mãos de Neuer), mas não foi suficiente. A Alemanha, de novo, foi a pedra no caminho, agora com goleada. Muller, de cabeça, abriu o placar antes dos 3min. A Argentina martelou, mas não conseguiu empatar e abriu espaços. Os alemães aproveitaram com maestria: Klose, duas vezes, e Friedrich construíram a goleada. Foi o adeus de Maradona, que deixaria o cargo pouco depois, e a despedida de Messi, que deixava a África do Sul com muita entrega, mas sem nenhum gol marcado.

Messi em números na Copa-2010

5 jogos

450 minutos em campo

478 toques na bola

321 passes tentados, 277 certos, 86,3% de aproveitamento

16 chances criadas

1 assistência

0 gol

29 finalizações, 12 no gol, 41,4% de aproveitamento


Copa do Mundo 2014

Um Mundial no país vizinho, no arquirrival. Uma festa da torcida argentina em tudo que é canto do Brasil. Messi desembarcava em Belo Horizonte, base da seleção na Copa, já como um gigante do futebol. Tinha tudo, tudo, tudo para dar certo. Alejandro Sabella montara um time forte defensivamente, com Messi como a figura central. O futebol foi econômico, os resultados vieram, o 10 encerrou a seca de gols, mas faltou um único detalhe: a final. ”Nos robaron la ilusión”, diria o diário Olé.

Grupo F - 1ª rodada - 15/06/2014
Argentina 2 x 1 Bósnia e Herzegovina
Boa estreia: Três minutos. Este foi o tempo que Messi precisou para começar a brilhar no Brasil. De seu pé esquerdo saiu o cruzamento, Rojo cabeceou, e a bola desviou em Kolasinac para entrar devagarinho. Na segunda etapa, uma tabelinha perfeita com Higuaín terminou com um chute preciso no canto direito, e a bola ainda tocou na trave antes da festa: era o primeiro gol de Messi. Ibisevic ainda descontou, mas a vitória argentina estava sacramentada.

Grupo F - 2ª rodada - 21/06/2014
Argentina 1 x 0 Irã
Sufoco: Com Maradona nas arquibancadas, a expectativa era de goleada. Expectativa x realidade, deu realidade. A Argentina ficou mais com a bola e criou uma série de chances, mas nada de o gol sair. Do outro lado, o Irã aproveitou pelo menos dois contra-ataques para chegar com perigo e ainda reclamou de um pênalti não marcado. Sobrou para quem? Ele mesmo. Messi, nos acréscimos, até então apagado, foi decisivo: dominou na entrada da área, pela direita, cortou para o meio e bateu cruzado. Golaço, 1 a 0, fim do sufoco.

Grupo F - 3ª rodada - 25/06/2014
Nigéria 2 x 3 Argentina
Perseguição: Messi marcava, Musa empatava. Aos 3min, Di María acertou a trave, e o camisa 10 encheu o pé para fazer 1 a 0. Um minuto depois, Musa deixou tudo igual. Nos acréscimos, Messi cobrou falta no ângulo, 2 a 1. Deu para comemorar no intervalo, mas, aos 2min do segundo tempo, Musa deixou tudo igual, parte 2. Aí Messi parou de brincar, Musa também, e sobrou para Rojo desviar após encanteio e fazer o gol da vitória. Primeira fase 100%.

Oitavas de final- 1º/07/2014
Argentina 1 x 0 Suíça
Uma bola e gol: Tensão total. A Argentina tentava, mas não engrenava (só Di María deu 12 chutes a gol). Já a Suíça mostrava uma defesa sólida e um contra-ataque que, se tivesse a perfeição dos relógios do país, poderia ter marcado. Não fez, Messi resolveu brilhar na prorrogação. Em um dos únicos momentos em que encontrou espaço, ele fez fila e rolou para Di María, na direita, bater cruzado. Como em uma tacada de bilhar, a bola encontrou o canto direito com perfeição. Dzemaili ainda acertou a trave, mas era o fim do sufoco. Vaga nas quartas carimbada.

Quartas de final - 05/07/2014
Argentina 1 x 0 Bélgica
Sem brilho: O encontro da melhor geração belga com o melhor do mundo, e quem brilhou foi Higuaín. De virada, aos 8min do primeiro tempo, ele soltou uma bomba e abriu o placar. A Bélgica pressionou, chutou de tudo que é canto, mas nada de a bola entrar. Messi, apagado (51 toques na bola, 24 passes, 19 certos, 2 finalizações), ainda perdeu um gol cara a cara, parando no peito de Courtois. E foi assim, a trancos e barrancos, que a Argentina voltava à semi.

Semifinal - 09/07/2014
Holanda 0 (2) x (4) 0 Argentina
Nos pênaltis: A tensão bateu recorde diante da Holanda. Jogo truncado, marcação forte. Messi teve uma única chance ainda no primeiro tempo, em cobrança de falta nas mãos do goleiro Cillessen. Tudo igual no tempo normal e na prorrogação, decisão nos pênaltis. Vlaar errou o primeiro, Messi marcou. Sneijder também desperdiçou, e com gol de Maxi, a Argentina vencia por 4 a 2 e voltava à decisão de um Mundial depois de 24 anos, desde o vice em 1990.

Final - 13/07/2014
Alemanha 1 x 0 Argentina
Choro em um dia amargo: Foi a final do ”se”. A Argentina poderia ter vencido se Higuaín não perdesse uma chance clara e não estivesse impedido no gol que marcou. Ou ainda se Messi acertasse aquele chute cruzado ou aquele passe para Higuaín. Quem sabe o que aconteceria se Palacio não tentasse encobrir Neuer quando ficou cara a cara com o goleiro? Ou se a cabeçada de Howedes não explodisse na trave, ou se Kroos não errasse o canto, ou ainda se o árbitro italiano Nicola Rizzoli marcasse pênalti de Neuer em Higuaín (”Nos robaron la ilusión”, “Nos roubaram o sonho”, disse o diário Olé). Se tinha alguém que poderia marcar era Klose, o artilheiro de todas as Copas, mas ele foi substituído por Gotze. Coube ao garoto de 22 anos deixar o ”se” de lado e decidir a final na prorrogação. Choro argentino, choro de Messi, que nunca esteve tão perto de ser campeão.

Messi em números na Copa-2014

7 jogos

693 minutos em campo

492 toques na bola

289 passes tentados, 232 certos, 80,3% de aproveitamento

23 chances criadas

1 assistência

4 gols

23 finalizações, 8 no gol, 34,8% de aproveitamento


Copa do Mundo 2018

A verdade é que Jorge Sampaoli nunca conseguiu o encaixe perfeito na sua Argentina. O time ainda jogava para Messi, Messi ainda jogava o fino da bola, mas as coisas pareciam não se alinhar. Os resultados na Rússia acabaram comprovando: foi uma das piores Copas do país e a menos animadora de Messi.

Grupo D - 1ª rodada - 16/06/2018
Argentina 1 x 1 Islândia
Pênalti perdido: Se você pensa em uma estreia decepcionante de Copa, pensou em Argentina x Islândia. Para o lado argentino, claro. Os hermanos encontravam dificuldade para criar, mas saíram na frente aos 19min, com Aguero. A Islândia reagiu e, quatro minutos depois, anotou seu primeiro gol na história das Copas, com Finnbogason. Messi, sozinho, deu 11 chutes a gol (a Islândia inteira deu 8). Ele teve a chance da vitória, ao cobrar pênalti sofrido por Meza, mas Halldórsson fez milagre e parou o craque. Pênalti perdido e estreia decepcionante. Um sinal?

Grupo D - 2ª rodada - 21/06/2018
Argentina 0 x 3 Croácia
Cadê você? Onde estava Messi - e a seleção argentina - em 21 de junho de 2018? O craque não apareceu em campo no estádio Nizhny Novgorod. Exemplo: a Argentina deu 692 toques, e Messi, o dono da bola, apenas 49, 7,1%. Depois de um primeiro tempo parelho, só deu Croácia. O erro grotesco do goleiro Caballero virou presente para Rebic, 1 a 0. Modric, em chute fantástico da entrada da área, ampliou. E Rakitic, em um lance que parecia brincadeira de adulto com criança, selou a histórica vitória croata.

Grupo D - 3ª rodada - 26/06/2018
Nigéria 1 x 2 Argentina
Jogo histórico: O dia que a Argentina quase parou na primeira fase. Quase... Pior que tudo parecia controlado quando Messi invadiu pela direita, bateu cruzado, anotou seu primeiro - e único - gol na Rússia, se tornando o terceiro argentino a marcar em três Copas seguidas, igualando Maradona e Batistuta. O camisa 10 ainda acertou a trave no primeiro tempo, mas, no segundo, Moses empatou em cobrança de pênalti. O empate daria a vaga aos nigerianos, e o sofrimento só acabou aos 41min, depois que o canhoto Rojo, herói improvável, acertou um petardo de direita e evitou o vexame da eliminação na fase de grupos.

Oitavas de final - 30/06/2018
França 4 x 3 Argentina
Adeus melancólico: Foi, até os 13min do segundo tempo, o melhor jogo da Argentina na Copa. Griezmann abriu o placar em cobrança de pênalti sofrido por Mbappé, mas Di María, em um tiro do meio da rua, e Mercado, desviando uma finalização de Messi, viraram. Mas aí chegaram os 13min do segundo tempo, e Pavard fez um dos mais belos gols da história dos Mundiais. Daí para frente, só deu França, ou melhor, foi um show de Mbappé: com dois gols, ele desenhou a goleada. Aguero ainda diminuiu nos acréscimos. Um adeus melancólico e, mais uma vez, a realidade foi dura com o sonho de Messi. Ou, como diria o diário Olé, "Del sueño a la pesadilla", "Do sonho ao pesadelo".

Messi em números na Copa-2018

4 jogos

360 minutos em campo

323 toques na bola

205 passes tentados, 168 certos, 82% de aproveitamento

10 chances criadas

2 assistências

1 gol

18 finalizações, 6 no gol, 33,3% de aproveitamento


Copa do Mundo 2022

Lionel Scaloni, de interino a técnico de Copa do Mundo. Messi em seu último Mundial. Um elenco cheio de esperança, um país cheio de esperança, e a derrota para a Arábia Saudita na estreia transforma a ilusão em decepção. Mas a Scaloneta começou a engrenar, muda o time aqui e ali, Messi, ah, Messi, começou a ser o Messi decisivo, preciso, cirúrgico, genial, magistral. Embalado pelo hit "Muchachos" , a comunhão entre torcida e jogadores chegou ao seu grau mais alto, coroado em uma final histórica. Como um tango, o drama virou êxtase, e Messi, o maior do século, se despediu das Copas com a joia da coroa, a cereja do bolo: campeón mundial.

Grupo C - 1ª rodada - 22/11/2022
Argentina 1 x 2 Arábia Saudita
Vexame histórico: O “Last Dance” de Messi em Copas começou com um dos maiores vexames da história da Argentina. Pior que tudo parecia perfeito. No primeiro toque, Messi quase marcou. No sexto, fez de pênalti, entrando para o seleto grupo de jogadores que marcaram em quatro Copas. Ainda na 1ª etapa, foram mais três gols argentinos - um deles de Messi -, todos bem anulados pelo VAR. Mas veio o segundo tempo e, com ele, a zebra. Com golaços em apenas cinco minutos, Al-Shehri e Al-Dawsari escreveram o nome na história dos Mundiais. Messi sumiu, o time apagou, e Argentina viveu uma tragédia de um tango no Qatar. LEIA MAIS e ASSISTA

Grupo C - 2ª rodada - 26/11/2022
Argentina 2 x 0 México
Decisivo: A palavra que acompanhou Messi em toda a carreira se repetiu em mais um jogo pela Argentina. Era vencer ou vencer. Se o primeiro tempo não foi animador, surgiu ele, Messi, para dar esperança. Um chute da entrada da área abriu o placar. Um passe curto para a finalização dos sonhos de Enzo Fernández completou a magia. Depois do vexame na estreia, veio a vitória da redenção e da real esperança de se classificar às oitavas. Muito de tudo isso saiu dos pés de Messi. De novo. LEIA MAIS e ASSISTA

Grupo C - 3ª rodada - 30/11/2022
Polônia 0 x 2 Argentina
Pênalti perdido e escrita que não falha: Mais uma vitória - e até um empate - e a vaga, antes distante, se concretizaria. Poderia ter sido mais fácil se Messi, que sofreu um pênalti discutível de Wojciech Szczesny, não parasse nas mãos do goleirão. O camisa 10 criou cinco chances, finalizou sete vezes - quatro no gol -, mas não marcou. Alexis Mac Allister e Julián Alvarez garantiram a Argentina nas oitavas de final e confirmaram a escrita de Messi: nas cinco Copas que ele disputou, a Argentina sempre avançou para o mata-mata. LEIA MAIS e ASSISTA

Oitavas de final - 03/12/2022
Argentina 2 x 1 Austrália
Recordes e recordes: Messi entrava em campo para o milésimo jogo de sua carreira. E ele precisou de um lance para brilhar: após troca rápida de passes, a defesa deu espaço, aqueles 20 centímetros que ele precisava, e o chute de canhota, rasteiro, passou uma série de pernas australianas antes de encontrar as redes. Foi o nono gol dele em Copas, superando Maradona (8) e ficando a um do maior goleador argentino, Gabriel Batistura (10). Na segunda etapa, Messi seguiu elétrico, Julián Álvarez fez o segundo após bobeira do goleiro, a Austrália diminuiu em chute de Craig Goodwin que desviou na zaga, mas a vitória argentina em jogo de recordes para Messi estava sacramentada LEIA MAIS e ASSISTA

Quartas de final - 09/12/2022
Holanda 2 (3) x (4) 2 Argentina
Genialidade e sufoco: Um dos jogos para a história das Copas. Messi deu um passe sublime, daqueles que nem os replays conseguem explicar, para Molina abrir o placar. No segundo tempo, Acuña sofreu pênalti, Messi fez, e tudo parecia definido. Que nada! Van Gaal apelou para atacantes altos, e Wout Weghorst, de 1,98m, não decepcionou: empatou aos 38 minutos e, aos 56, lá longe nos acréscimos, Teun Koopmeiners fez magia em cobrança de falta ensaiada, e o gigante empatou. Prorrogação sem gols, e vamos para os pênaltis. Emiliano Martínez fez duas defesas, Messi anotou o primeiro, e Lautaro Martínez colocou a Argentina na semi. Que jogo! LEIA MAIS e ASSISTA

Semifinal - 13/12/2022
Argentina 3 x 0 Croácia
Uma aula: A temida Croácia no caminho, aquela mesma que eliminou o Brasil. Para a Argentina, parecia um concerto, e o Estádio Lusail se transformou no Teatro Colón, o palco das maiores apresentações artísticas de Buenos Aires. Uma partida de futebol pode ter um regente e um solista? Com Messi, tudo é possível. Em cobrança de pênalti, o primeiro gol. Um biquinho de chuteira sutil deu a oportunidade para Julián Álvarez arrancar e ampliar. Mas ainda tinha o segundo tempo, e tinha Messi, e tinha obra de arte. A dança entre o camisa 10 e o bom zagueiro Josko Gvardiol não poderia ser roteirizada, nem ensaiada. Como um tango, em que passos largos e curtos se misturam, em que velocidade e câmera lenta se complementam, Messi fez seu solo com maestria. Mas, regente, passou para Álvarez marcar o terceiro. Os deuses do futebol sorriram. LEIA MAIS e ASSISTA

Final - 18/12/2022
Argentina 3 (4) x (2) 3 França
A final das finais: A coroação merecia uma decisão à altura, mas o que assistimos foi uma das maiores finais de todos os Mundiais, de todos os esportes. Uma história que foi mudando e se moldando a cada instante. Messi fez 1 a 0 em cobrança de pênalti, Di María, que partidazo!, ampliou. Tudo se encaminhava para a festa argentina, mas veio Mbappé: em 1 minuto e 37 segundos, ele diminuiu e empatou. Segundo tempo da prorrogação, a expectativa era de pênaltis, mas Messi surgiu para recolocar os argentinos na frente, mas Mbappé ressurgiu para dar esperança aos franceses. Nos pênaltis, de novo Messi, outra vez Mbappé, e sempre Martínez. "Dibu" defendeu a cobrança de Coman, viu Tchouaméni bater para fora, e assistiu ao chute mágico de Montiel. Quando a bola cruzou a linha, Messi, ao centro do campo, ajoelhou e chorou. Era o sonho de criança sendo concretizado. Tricampeão mundial. LEIA MAIS e ASSISTA

Messi em números na Copa-2022

7 jogos

690 minutos em campo

524 toques na bola

348 passes tentados, 296 certos, 85,1% de aproveitamento

21 chances criadas

3 assistências

7 gols

32 finalizações, 18 no gol, 56,3% de aproveitamento


Messi em números | História das Copas do Mundo

Os números de Messi em suas cinco Copas do Mundo compilados pelo DataESPN, área responsável pelo levantamento e análises de dados e estatísticas de futebol:

26 jogos
2.314 minutos em campo
1.928 toques na bola
1.229 passes tentados, 1033 certos, 84,1% de aproveitamento
75 chances criadas
8 assistências
13 gols
104 finalizações, 46 no gol, 44,2% de aproveitamento